«O e-learning deixou de ser apenas a vertente mais evoluída
do Ensino a Distância, para se afirmar também como um conceito que sustenta um
trabalho educativo tendo em vista o Ensino Distribuído. O ensino e a
aprendizagem extravasam, há já muito tempo, as paredes da sala de aula, havendo
uma ubiquidade na aproximação construtivista e tecnológica aos processos
pedagógicos.
Neste contexto, urge analisar as potencialidades das
tecnologias ao serviço da educação e da forma benéfica como estas podem ser
utilizadas. Para que esta discussão seja profícua, é necessário mudar a visão
estratégica das organizações, já que nem todos se encontram no mesmo patamar
tecnológico e existe um caminho a percorrer na aquisição destas competências.
Hoje, as instituições de ensino são lideradas por actores
que se esforçam para se assumirem como “migrantes digitais”. Contudo, quem dá
alma a essas mesmas instituições é uma geração de “nativos digitais” que exigem
metodologias activas, pelo que o conhecimento e o seu processamento têm que
acontecer em novos formatos, mais desafiantes, com que os “nativos digitais” se
identifiquem, tirando partido das TIC, em geral, e do conceito de e-learning,
em particular.»
Evandro Morgado